Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. psicol. polit ; 18(42): 379-398, maio-ago. 2018.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1004450

ABSTRACT

Pretende-se, neste artigo, problematizar os modos de se produzir apoio no Sistema Único de Saúde (SUS), situando o apoio como um agir político entre forças em relação, que pode (ou não) ampliar e favorecer a capacidade de gestão e produção do cuidado local e regional. Destaca-se, no cenário do SUS, um campo de permanente disputa na relação entre os municípios e a gestão estadual, que convoca ao debate no campo da micropolítica do trabalho. Assim, para estudar o apoio, acompanhei o mundo do trabalho dos articuladores de uma regional da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SES/SP). Entendida como uma pesquisa-intervenção e, no sentido de acompanhar processos, a cartografia possibilitou produzir relações no campo (registradas em diário de campo), processar os efeitos do campo e construir um certo plano de analisadores, sendo: clínica e cuidado em saúde, micropolítica ativa, forças das experimentações do apoio, necessidade de fabricação de atores-apoiadores e uso de ferramentas-conceitos para o apoio em saúde. Como resultados, apontamos para implicações políticas dos atores-apoiadores, implicações entre forças que se organizam e desorganizam permanentemente e que podem provocar outros agenciamentos na produção de redes de alianças e potências do cuidado em saúde.


This paper aims at problematizing the means of support on Public Healthcare System (SUS, Sistema Único de Saúde), considering support as a political action between related elements, which may (or may not) expand and benefit management and production capabilities of local and regional healthcare. In the environment of SUS, an ongoing struggle is present in the relationship between counties and state management, thus inviting a debate towards the field of work micropolitics. Therefore, to study support, I have accompanied the workspace of planners from a São Paulo State Bureau of Healthcare (SES/SP, Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo) regional office. Extended as an interventional study and, with the intention of accompanying processes, this cartography enabled the creation field relations (recorded in field diary), understanding of the effects of onfield work, and construction of an analysis plan, namely: health clinic and care, active micropolitics, experimentation impact in support, need to assemble supporters, and use of conceptual tools in healthcare support. We then present as results the political implications from supporters, implications between elements which permanently coordinate and uncoordinate themselves, and have the ability to initiate other operations in creating networks and care capabilities in health.


Se pretende, en este artículo, problematizar los modos de producir apoyo en el Sistema Único de Salud (SUS, Sistema Único de Saúde), situando el apoyo como un actuar político entre fuerzas en relación, que puede (o no) ampliar y favorecer la capacidad de gestión y producción del cuidado local y regional. Se destaca, en el escenario del SUS, un campo de permanente disputa en la relación entre los municipios y la gestión estadual, que convoca al debate en el campo de la micropolítica del trabajo. Así, para estudiar el apoyo, acompañé el mundo del trabajo de los articuladores de una regional de la Secretaría Estatal de Salud de São Paulo (SES/SP, Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo). La cartografía posibilitó producir relaciones en el campo (registradas en diario de campo), procesar los efectos del campo y construir un cierto plan de analizadores, siendo: clínica y cuidado en salud, entendida como una investigaciónintervención y, en el sentido de acompañar procesos, micropolítica activa, fuerzas de las experimentaciones del apoyo, necesidad de fabricación de actores-apoyadores y uso de herramientas-conceptos para el apoyo en salud. Como resultados, apuntamos a las implicaciones políticas de los actores-apoyadores, implicaciones entre fuerzas que se organizan y desorganizan permanentemente y que pueden provocar otros agenciamientos en la producción de redes de alianzas y potencias del cuidado en salud.


Dans cet article, nous avons l'intention de problématiser les manières de produire un soutien dans le système de santé unifié (SUS, Sistema Único de Saúde), en le plaçant comme une action politique entre des forces en relation, qui peuvent ou non s'étendre et favoriser les capacités de gestion et de production, soins locaux et régionaux. Il se distingue, dans le scénario du SUS, un champ de conflit permanent dans la relation entre les municipalités et la direction de l'État, qui appelle au débat dans le domaine de la micropolitique du travail. Ainsi, pour étudier le soutien, j'ai suivi le monde du travail des articulateurs d'un responsable régional du Département de la santé de São Paulo (SES/SP, Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo). Elle a été comprise comme une recherche d'intervention et, au sens de processus de suivi, la cartographie a permis de créer des relations de terrain (enregistré dans le journal de terrain), de traiter les effets du terrain et de construire un certain plan d'analyseurs: clinique et santé. micropolitique active, soutien des forces d'expérimentation, nécessité de fabriquer des acteurssupporters et utilisation d'outils-concepts pour le soutien à la santé. En conséquence, nous soulignons les implications politiques des acteurssupporters, les implications parmi les forces organisées et désorganisées de manière permanente et qui peuvent provoquer d'autres assemblages dans la production de réseaux d'alliances et de pouvoirs de soins de santé.

2.
São Paulo; s.n; 2018. 214 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-881709

ABSTRACT

Introdução: A articulação interfederativa é um importante desafio, que impõe tensões ao desenho da regionalização no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. União, estados e municípios enfrentam contextos diversos na produção de políticas, organização de serviços e práticas de saúde em cada âmbito. As Secretarias de Estado da Saúde (SES) ainda buscam seu papel no acompanhamento aos municípios e às regiões de saúde. A relação entre a SES e os municípios nos espaços regionais é marcada por diferentes jogos de forças e disputas de projetos que possibilitam diversos conflitos e acordos. A SES/SP propôs articuladores nos seus 17 Departamentos Regionais de Saúde nas áreas de Atenção Básica, Humanização e de Saúde da Mulher. Objetivo: acompanhar, estudar e problematizar os modos de se produzir a gestão estadual em saúde a partir do trabalho dos articuladores no que se refere às relações que constroem com municípios e regiões de saúde no Estado de São Paulo. Metodologia: o modo de produzir a pesquisa propôs um campo relacional e político que possibilitou acompanhar experiências, incluindo a do pesquisador-trabalhador. Uma cartografia de jogo de forças e afectabilidades nos encontros e planos em disputa que contribuiu para uma análise micropolítica do trabalho do articulador e de algumas perspectivas da gestão estadual. Resultados: o combate na pesquisa foi com questões sobre a gestão estadual e com questões sobre a prática do apoio em saúde. Os encontros acompanhados indicaram forças em relação, ora com ações mais produtoras de regularidades e capturas do trabalho vivo, ora com ações de cooperação e (re)invenção dos encontros entre gestores, trabalhadores e usuários. Conclusões: mesmo sem aposta da gestão central da SES/SP, são possíveis produções de apoio, pois todos governam e há forças ativas nos encontros. Ao romper com forças de dominação, mesmo que em pequenos acontecimentos, há a possibilidade de todo trabalhador-gestor, na dimensão da micropolítica ativa, exercer potências afirmativas de pensar e agir coletivamente na saúde, ainda que em cenários de sucateamentos políticos de gestão que perduram e se ampliam


Introduction: The interfederative articulation is an important challenge and tension in the drawing of regionalization in the Sistema Único de Saúde (SUS) in Brazil. Union, states and municipalities face diverse contexts in the production of policies, services organization and health practices in each scope. The Secretarias de Estado da Saúde (SES), the provincial governments in health, still seek their role in the follow-up to the counties and health regions. The relationship between SES and the counties at the regional spaces is defined by different power games and disputes of projects that enable several conflicts and deals. The SES/SP proposed articulators in yours 17 Regional Health Departments at the areas of Basic Attention, Humanization and Woman Health. Objective: follow-up, study and to problematize the ways of producing the state health management by means of the articulators work regarding the support to the health regions in the State of São Paulo. Methodology: the way of producing the research proposed a relational and political field that made possible follow-up experiences, including the worker-researcher. A game map of forces and affect in the meetings and disputed plans that contributes for a micropolitical analysis of articulators work and some perspectives of state management. Results: the struggle in the research was with questions about the state management and with questions about the support practices in health. The process follow up indicated strengths in relation, sometimes producing regularities and captures of live work, sometimes producing cooperation and (re)invention of meetings among managers, workers and users. Conclusions: Although central management of SES/SP doesn´t sustain cooperative relations, it is possible to produce glimpses, perspectives of support as, in health, everybody plays as active stakeholders and there are active strengths in the meetings. On breaking up with the forces of domination, even in small events, there it is possible for every worker-manager, in the active micropolitical dimension, to exercise affirmative powers of thinking and acting collectively in health, even in scenarios of political scrapping of management that last and extend


Subject(s)
Health Management , Humanization of Assistance , Interinstitutional Relations , Organizational Policy , Unified Health System , Brazil , Geographic Mapping , Health Education
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL